segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Beatriz


Seus olhos brilhavam.
Seus delicados braços, grudam em minhas pernas longas.
Via a grande tristeza em seus olhos, brilhavam, mais brilhavam tanto.
Bastava somente, que a visse, que contasse do que brincou naquele dia, que lhe desse um forte abraço quando a visse.
Essa dor certamente passaria, ao correr e lhe dar o abraço que tanto imaginava. Que passara incontáveis vezes em sua mente.
E ela se continha, ali, abraçada em minhas pernas. Sua cabeça erguida, e seus grandes olhos, cheios de mágoas e saudade.
Sempre á espera, de que possamos fazer essa imensa dor passar.
Veio a mim, que sei o quão dessa dor.

Beatriz, aquela que traz a felicidade.




quarta-feira, 21 de julho de 2010

Velhas Mariposas

Um inseto. E até, alguns dizem que, tem seu significado.
Uma visita de alguém que já passou pelas terras e agora se encontra nos céus.
No lindo céu, onde a paz e o descanso, são eternos.
Um pouso, o que me faz inevitavelmente abrir um sorriso, por acreditar que a visita é concedida.
Matar a saudade, de uma certa forma, pois a visita sempre vinha, e continua vindo, de uma forma diferente.
E a mariposa que ali se continha por vários dias, se tornara áspera e intoncável, deixando os outros cegos.

domingo, 25 de abril de 2010

O que nao volta mais.


Deixada 10 minutos, sozinha no balanço.
Com a apreensão e medo de ser deixada e esquecida, ali, pra sempre.
Ele aparece novamente e corro para lhe dar um abraço, com uma sensação boa e reconfortante.
Nunca pensei que esse dia chegaria. Voce não volta mais. Nunca mais.
E o medo de voce não voltar mais se tornou uma certeza.
E a sensação boa e reconfortante?
Acho que fica nos bons momentos compartilhados com as pessoas que eu gosto.
Tento preenchê-los em mim da melhor forma possível.



quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ao balançar da rede...

Cabelos voando ao vento, sem medo algum de bagunça-los.
Me balançava na rede, pendurada na sacada.
Pensamentos longe... tentando, com a minha imaginação, encontrar algum desenho para a forma que fazia a nuvem.
Um palhaço com uma espada enfiada do queixo até o fim da cabeça. Esse foi o desenho que vi na única nuvem que conseguia ver naquela imensidão.
Meu olhar muda de direção rapidamente tentando encontrar mais alguma nuvem, mais não, não havia mais nenhuma.
Olho novamente para a mesma nuvem, não era mais um palhaço e sim um homem simpático sorrindo com um belo bigode.
Sorri, por perceber que há tantas coisas no mundo, que podem fazer você sorrir por um segundo, ou fazer uma lágrima escorrer pelo seu rosto, ou simplesmente não fazer a você nenhuma diferença.
Ri, por todas as coisas bobas que chorei ,pelo que vivi e não vivi.
Olhei mais uma vez para a nuvem que também me observava, fechei os olhos e respirei fundo.
Me levantei feliz, a procura de mais nuvens, e mais nuvens...

domingo, 28 de março de 2010

Esses dias voltando de viagem , observando aquele céu azul, azul...e vendo todas aquelas árvores passando, uma lágrima desceu sobre o meu rosto.
Eu não sabia o porquê daquela lágrima.
Se seria uma lágrima de felicidade ou tristeza.
Naquele momento eu estava feliz, pelo fim de semana que tinha passado com a minha família, mas ao mesmo tempo, quando eu começo a pensar na vida, eu começo a ficar triste...
Acho que ás vezes , pensar na vida atrapalha.

domingo, 21 de março de 2010

Desde o dia em que voce foi embora, uma escuridão profunda foi tomando conta do meu coração.
A vida é um dia após o outro, é feita de momentos e lembranças.
Tem dias que eu acordo com uma vontade de abraçar ele, e ouvir sua voz.
Mas eu sei que, ele está sempre comigo, no meu coração.
Dizer exatamente o que eu sinto acho que é impossivel, e acho que não é necessário.
Estár ao lado da minha família e dos meus amigos, neste momento difícil foi o que me fez ficar mais forte.
Viver com a perda, mas também com várias conquistas.
Faz parte da vida
.

sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

O namorado!

Filha, voce têm namorado?
Meu sangue subiu, meu coração disparou.
Eu sabia que um dia, ela, minha mãe ia fazer essa pergunta.
Meu deus!Será que ela discubriu?Alguém contou pra ela ?Ou será só uma pergunta?
Eu realmente não sabia o que fazer, se eu começava a dar risada descontroladamente, se chorava, ou se coçava a cabeça.
Tinha muita vergonha de contar essas coisas de namorado e primeiro beijo pra minha mãe...
Comecei a ficar vermelha e branca ao mesmo tempo, da cabeça aos pés, ou melhor do fio de cabelo, a sujeirinha da unha do pé!
Meu corpo caiu naturalmente na poltrona atrás de mim. Comecei a ficar nervosa, a tremer.
Eu já estava demorando algum tempo para responder, via na cara dela que ela já estava ficando meio desconfiada..
Eu tinha que responder aquilo naturalmente! Sem dar bandeira.. Mas eu só não sabia como!
A boca da minha mãe se mechia, não conseguia ver muito bem, estava vendo meio ambaçado.
Ouvia a voz dela de uma forma esquisita, parecia que ela estava falando devagar e aumentava e diminuia o tom subitamente .
- É o Teacher Paulo, Bia?
- Haaa, o que ? A minha mãe enlouqueceu? O teacher Paulo é o meu professor de inglês!! Ela sabia que eu era meio apaixonada por ele, mais ele dever ter uns 30 anos..
- Manhê! Claro que não!
-Hmm. Esse foi o som que minha mãe fez ao ouvir o que eu disse!
-AHAHAHAHAHAHAHA!! E esse foi o som que saiu de minha boca. Uma risada escandalosa, e de uma certa forma irônica.
Foi totalmente sem querer, acho que essa gargalhada escandalosa, foi de total nervosismo.
Mas numa próxima vez, se eu estiver mais segura comigo mesmo, tenho certeza que irei responder, e converssar com ela.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A chuva de surpresas

Passeando na praia, caiu uma chuva de maracatu.
Soprando um vento forte nos meus cabelos, entrando areia aos meus ouvidos, o som do mar percorrendo o meu corpo, com uma chuva de orvalho e meus pés afundando na areia, o vento me levou. O vento me levou com a sensação de estar sendo empurrado, com a sensação de estar sendo controlado, me senti
desesperado todo tenebrado!
Cai na areia e abri os olhos, com gotas d'água caindo ao meu corpo, é me senti feliz,
sem mágua sem nada, me senti feliz, me senti feliz.

Por: Beatriz Lennert
Andar pela rua, observar os mínimos detalhes da cidade e prestar atençao em pessoas interessantes, é o meu prazer.
Por mim, sairia na rua, com minha máquina fotográfica, e tiraria interessantes fotos, de diferentes lugares. Fotos, de como é o dia-dia, e mostrar um pouco da vida das pessoas, da cidade.
A fotografia, veio em minha vida, aos meus 11 anos de idade, quando da camera do meu celular mesmo, comecei a tirar fotos da paisagem linda que estava em minha frente.
Tenho somente 12 anos, e a certeza, de que terei em minha vida, a fotografia, é a absoluta.

Por: Beatriz