segunda-feira, 11 de abril de 2011




O medo tomado pelo lado selvagem, o fazia subir pelas paredes cantarolando enlouquecidamente e nadava no seu próprio sangue, desamparado , mas sem culpa.
Um mar de pássaros fazia perguntas sem respostas.
Tendo-o como prisioneiro.
Não havia peixes no mar de pássaros.
O que havia eram mágoas relembradas no som das batidas das ondas.
Seus olhos amordaçados pairavam pelo ar.
Se embrulhou. Teu pessimismo era fé.
Queria sua ampulheta controladora ali.
Seus anéis enferrujados apertavam seus dedos ainda mais.
Lágrimas azul mar.
Voôu. O deixou sem sua culpa.
Não sabia se estava são.
O dia se fez.
Nada, em nada existiu.

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